Todos os ácidos formam um sal com a anfetamina, que é uma base.
O sulfato e o fosfato de anfetamina são comuns porque não são higroscópicos, ou seja, não sugam a água do ar e transformam-se numa poça.
O citrato de anfetamina muito provavelmente não será um pó, mas uma massa viscosa e não adequada para as formas habituais de consumo.
O facto de o monofosfato ser mais eficaz é uma reivindicação de patente e, como tal, tem tanto valor como o que um vendedor de carros usados diz sobre um carro que quer vender. No entanto, o monofosfato tem uma biodisponibilidade elevada, uma vez que é muito mais solúvel em água do que o sulfato e, como tal, o início da ação do medicamento é ligeiramente mais rápido. Mas é também um pó muito fino que é difícil de snifar, pois se se puxar com demasiada força o pó fino vai diretamente para as cavidades da cabeça (nariz, testa), o que não só é muito prejudicial para a saúde como também muito doloroso. E para todas as outras formas de administração, exceto a intravenosa, é indiferente, pelo que o início mais rápido é compensado pelo facto de não se poder snifar tanto como com o sulfato de uma só vez, o que é bom mas não vale a pena.
